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Entre espaços para reflexões e rodas de amizades que já frequentei; Entre sambas de roda e maracatu atômico que já dancei; Entre ombros molhados e abraços ardentes que já me aconcheguei; Fico aqui somente a expressar minha liberdade que um dia aspirei. Sem fanatismos, sem preconceitos, sem restrições, sem medos... Este é meu/nosso espaço

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

A IRONIA NO SEU MELHOR ESTILO



2000 pessoas contraem a gripe suína e todo mundo já quer usar máscara. 25 milhões de pessoas têm AIDS e ninguém quer usar preservativo... PANDEMIA DE LUCRO Que interesses econômicos se movem por detrás da gripe porcina??? No mundo, a cada ano morrem milhões de pessoas vitimas da Malária, que se podia prevenir com um simples mosquiteiro. Os noticiários, disto nada falam! No mundo, por ano morrem 2 milhões de crianças com diarréia que se poderia evitar com um simples soro que custa 25 centavos. Os noticiários disto nada falam! Sara mpo, pneumonia e enfermidades curáveis com vacinas baratas, provocam a morte de 10 milhões de pessoas a cada ano. Os noticiários disto nada falam! Mas há cerca de 10 anos, quando apareceu a famosa gripe das aves... ...os noticiários mundiais inundaram-se de noticias... Uma epidemia, a mais perigosa de todas... Uma Pandemia! Só se falava da terrífica enfermidade das aves. Não obstante, a gripe das aves apenas causou a morte de 250 pessoas, em 10 anos... 25 mortos por ano. A gripe comum, mata por ano meio milhão de pessoas no mundo. Meio milhão contra 25. Um momento, um momento. Então, por que se armou tanto escândalo com a gripe das aves? Porque atrás desses frangos havia um "galo", um galo de crista grande. A farmacêutica transnacional Roche com o seu famoso Tamiflu vendeu milhões de doses aos países asiáticos. Ainda que o Tamiflu seja de duvidosa eficácia, o governo britânico comprou 14 milhões de doses para prevenir a sua população. Com a gripe das aves, a Roche e a Relenza, as duas maiores empresas farmacêuticas que vendem os antivirais, obtiveram milhões de dólares de lucro. - Antes com os frangos e agora com os porcos. - Sim, agora começou a psicose da gripe porcina. E todos os noticiários do mundo só falam disso... - Já não se fala da crise econômica nem dos torturados em Guantánamo.... - Só a gripe porcina, a gripe dos porcos... - E eu me pergunto-: se atrás dos frangos havia um "galo"... atrás dos porcos... não haverá um "grande porco"? A empresa norte-americana Gilead Sciences tem a patente do Tamiflu. O principal acionista desta empresa é nada menos que um personagem sinistro, Donald Rumsfeld, secretário da defesa de George Bush, artífice da guerra contra Iraque... Os acionistas das farmacêuticas Roche e Relenza estão esfregando as mãos, estão felizes pelas suas vendas novamente milionárias com o duvidoso Tamiflu. A verdadeira pandemia é de lucro, os enormes lucros destes mercenários da saúde. Não nego as necessárias medidas de precaução que estão a ser tomadas pelos países. Mas se a gripe porcina é uma pandemia tão terrível como anunciam os meios de comunicação. Se a Organização Mundial de Saúde (conduzida pela chinesa Margaret Chan) se preocupa tanto com esta enfermidade, por que não a declara como um problema de saúde pública mundial e autoriza o fabrico de medicamentos genéricos para combatê-la? Prescindir das patentes da Roche e Relenza e distribuir medicamentos genéricos gratuitos a todos os países, especialmente os pobres. Essa seria a melhor solução. PASSEM ESTA MENSAGEM POR TODOS OS LADOS, COMO SE TRATASSE DE UMA VACINA, PARA QUE TODOS CONHEÇAM A REALIDADE DESTA "PANDEMIA". Pois os meios de comunicação naturalmente divulgam o que interessa aos patrocinadores, não aos ouvintes e leitores. Dr. Carlos Alberto Morales Paitán, Peru

terça-feira, 30 de junho de 2009

A ÚLTIMA PROFESSORA!


Estamos em 2989 e alguns cientistas, trabalhando nas ruínas de um sítio arqueológico (local outrora conhecido como Jacarepaguá)) encontraram uma mandíbula de mulher. Levada a laboratório, descobriu-se que ela pertencia a uma professora. Não uma professora qualquer, mas provavelmente a última da espécie classificada como de 1º Grau que viveu por volta de 2020 num antigo país chamado Brasil. No final do séc. XXI, o Brasil que conhecemos tornou-se uma aglomerado de tribos independentes expressando-se nos mais diferentes idiomas A descoberta do que ficou conhecido como a Professora de Jacarepaguá ( uma versão mais moderna do Homem de Neanderthal) tornou possível encontrar as razões da dissolução do pais. Buscando nos livros, os cientistas perceberam que houve uma época – entre o início do séc. XX e meados dos anos 50 – em que professores desse extinto país ocupavam uma posição invejável na escala social. As famílias monogâmicas das classes médias (e algumas altas) orgulhavam-se de poderem encaminhar suas filhas para a profissão. Casar com uma professora era a aspiração suprema de muitos homens. Elas eram olhadas com respeito, admiração e desfrutavam de um status semelhante aos dos militares. Reconhecidas na sua missão histórica de educar, recebiam – acreditem – um salário que chegava ao final do mês. Alguns iam além. Não se sabe precisar a data, mas parece que foi no final dos anos 70 que o magistério começou a desabar na escala social. Por mais que quebrem a cabeça, nossos cientistas não conseguem entender as razões dessa queda vertiginosa. Não terá sido por falta de escolas, porque o país esforçava-se para entrar na modernidade e necessitava ampliar sua rede escolar. Não terá sido também por falta de quem educar porque esse atrasado país somava mais de 50 milhões de analfabetos e semiletrados no início dos ano 90. Muito menos pela possibilidade de substituir professoras por robôs, televisores e computadores. Por que então o magistério passou a ser tratado como os servos do antigo Egito? A princípio suspeitou-se que esse povo atrasado e tropical tivesse uma caixa craniana inferior à das raças desenvolvidas. Mais tarde encontraram-se outras razões para o declínio do magistério: um complô contra a Educação, criado pela classe dominante(10% da população) que detinha mais de 50% da renda nacional. Não interessava a ela ver o saber democratizado ou seus privilégios estariam ameaçados. Os professores despencaram para os últimos lugares da tabela econômica, equiparando-se nos profissionais (não especializados) mais mal pagos desse triste país. Alguns, ganhando salário-mínimo, recebiam menos que os operários que ajudaram a levantar os Jardins Suspensos da Babilônia. O resultado é que a partir do início do século XXI, o professorado tornou-se uma espécie em extinção. Documentos da época informam que quando uma jovem anunciava o desejo de ser professora a família a colocava de castigo. Era preferível ganhar a vida como chacrete em programa de auditório. Os cientistas pesquisaram o desaparecimento de outras atividades nesse país: funileiro, cocheiro, acendedor de lampiões. Ocorre que esses profissionais foram engolidos pelos avanços da civilização. No caso dos professores não há progresso nem tecnologia capaz de substituir sua presença. É a professora quem nos leva pela mão na travessia para as primeiras letras. É ela quem nos coloca no ponto de partida e com uma palmadinha no traseiro parece dizer:”Agora vai à luta”. Segundo os cientistas, os governos da época, preocupados com questões mais transcendentais, não perceberam a escassez de professores no mercado. Foi preciso que as escolas começassem a fechar e os donos das escolas particulares esperneassem desesperados, para o Governo tomar providências. Que providências? Importar professores, como fez com o álcool. No início dava-se preferência a Portugal e as ex-colônias. Mas eles também tinham suas crianças para educar, de modo que o Governo teve que recorrer ao Paraguai, Bolívia, Guianas. Logo os países desenvolvidos – que já dominavam a cultura desse País – perceberam o alcance do negócio e trataram de enviar, gratuitamente, bandos de professores às escolas brasileiras. O país tornou-se uma Babel. Em algumas regiões ensinava-se em japonês, em outras, em alemão ou inglês, ou italiano ou espanhol. Apenas uma única escola, em Jacarepaguá, uma professora resistia, ensinando os alunos em português. Sua morte tornou-se um marco na história da Educação nesse país. Foi enterrada com honras de herói nacional e o monumento ao “Professor Desconhecido”, erguido no antigo Centro da Cidade, reproduz seu rosto na figura principal. Ao pé do monumento, os dizeres: ” A última professora brasileira, homenagem dos seus ex-alunos.” Foi a última frase que se escreveu nesse país em português. ( O DIA – 02/12/90) - Carlos Eduardo Novaes -

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Minha Cultura é Popular e Brasileira!!


"Com a força de um seguir esquecido de querer ser e de existir eu digo 'minha cultura é popular e brasileira'
Sem medo de rir, de seguir e de sentir. Eu canto, eu grito e confirmo que 'minha cultura é popular e brasileira'
No meio dos 'arrasta pés' e frevo, dos dançados de sangue negro, de norte a sul do meu país, não hesito em clamar que 'minha cultura é popular e brasileira'
Olho para a pintura no corpo daquele que carrego o sangue.
Olho aquele alvoroço no mês das 'cinzas'
Olho a cor que define 'o ser' aos olhos da sociedade
Olho a fumaça com olhos vermelhos e ouço os ritmos entusiasmantes nos juninos
Sinto o calor da diversidade
E me orgulho em dizer que 'minha cultura é popular e brasileira'" (PAES, Ana Patrícia, 2009)

quarta-feira, 27 de maio de 2009

"E a Festa vem da Floresta!" *


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Primeiramente falar aqui pra vocês que ontem começou, na cidade de Barbalha (interior do Ceará)o II CONGRESSO CEARENSE DE FOLCLORE (de 26 a 31 de maio) e o I SEMINÁRIO SOBRE CULTURA, RELIGIOSIDADE E FESTAS POPULARES (dias 26 e 27 de maio). Ambos enfatizando o impacto social, ambiental e econômico causado pelas manifestações culturais e religiosas desta cidade que envolve a homenagem ao Santo Antônio incluindo um acervo de apresentações culturais e a utilização de um tronco de árvore como símbolo de fé daqueles que buscam o matrimônio, mais conhecido como "O Pau da Bandeira em Barbalha". A meu ver, consta em uma ótima forma de demonstrar a cultura cearense e principalmente a caririense. Porém, encobre os problemas que o corte desse tronco pode causar e está causando. A grande parte da população, não só de Barbalha, mas de toda a região do Cariri, valoriza apenas as manifestações culturais, as "festas modinhas" e até culturas que nem são de nossa região.
Entrando no fator ambiental, ressalto que esta árvore que é cortada, já foi a aroeira, e agora (próximo domingo "é o dia do pau") será a copaíba por conter uma maior quantidade na floresta e porque a extração da aroeira para fins não medicinais é ilegal. Mas o que acontece é que para ambas as árvores chegarem ao tamanho adulto são necessários aproximadamente 60 anos, tendo no final um tronco forte e comprido, “perfeito” para o corte e para ser carregado por centenas de homens pelas ruas de Barbalha no "dia do pau da bandeira". Todos os anos é cortado um tronco e plantado outro e para isso entram centenas ou milhares de pessoas na Floresta para prestigiar esta ação, sem se dar conta que onde pisam pode haver uma mudinha de aroeira ou de copaíba. Mas a questão é, que "sem pau não tem festa" e "com festa não tem floresta". Não precisa ser bom em matemática, mas se em aprox. 60 anos a árvore fica "perfeita" e todo ano se "arranca" uma e planta outra, a probabilidade é entrar em extinção ou chegar ao fim...
Tudo isso e muito mais discuti com os que ministraram palestras e cursos no primeiro dia de seminário e congresso. Percebi que há muita coisa a ser tratada ainda a respeito deste assunto como também percebi que os que participam desta festa devem se conscientizar do que acontece para que a festa aconteça e não voltar os olhos somente para a “cachaça do vigário” e nem em conseguir um casamento ao tocar no “pau de Santo Antônio”.

*O título da postagem de hoje foi uma frase que a Profª. Dra. Izaira Silvino disse no primeiro dia de seminário ao finalizar o nosso debate sobre esta questão ambiental causada por esta linda amostra cultural do Cariri.
**Imagem real da festa tirada do jornal O POVO.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Mais um Nativo Digital


Sabemos que hoje em dia o mundo "vive da internet"... E eu, como mais uma nativa digital, adentrei a este mundo de BLOG para tentar expor tudo que penso sobre assuntos relacionados à Geografia (curso o qual sou acadêmica atualmente), como também outros assuntos que vem a me interessar.

Inicio a primeira postagem do meu BLOG falando sobre a diferença entre um Nativo Digital e um Imigrante Digital.

Da mesma forma que um imigrante tem dificuldades de se adaptar em um novo país e de se desvincular de suas origens, os imigrantes digitais tiveram (ou tem) uma dificuldade de se ajustar no meio técnico-científico-informacional. Pessoas de gerações passadas por exemplo. No entanto usam as novas tecnologias, mas de uma maneira diferente das gerações mais recentes.

Pelo o próprio nome já se dá para entender: Nativo (natural, originário) digital, ou seja, já nasceu na era da tecnologia avançada, já nasceu com a tecnologia dentro de si. Relacionam-se super bem quando o assunto é vídeo game, emails, sms, mp3,4,5,6.... Eles pensam e processam informação fundamental e diferentemente de seus antecessores.

Como educadora de jovens entre 10 a 14 anos percebo que com grande intensidade eles estão sendo influenciados por essa tecnologia que se avança a cada dia. Mesmo tendo pontos positivos, enfatizo no fato desse avanço deixar cada vez mais esses jovens acomodados... Batizo de “Era de tudo pronto”.

Bem, Nativos e Imigrantes digitais. Degustem esse novo BLOG!